Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo federal perdeu a oportunidade de combater as fraudes no INSS mais rapidamente, o que poderia ter evitado o desgaste atual da administração de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Costa, a Controladoria-Geral da União (CGU), sob a liderança de Vinicius Carvalho, falhou em alertar as autoridades competentes, como o ex-ministro Carlos Lupi, sobre os primeiros indícios de irregularidades.
O ministro destacou que, enquanto a Polícia Federal tem o papel de investigar crimes, a CGU deveria ter agido de forma preventiva, identificando falhas no processo que permitiram o desvio de recursos. Ele ainda ressaltou que, caso a CGU tivesse feito sua função adequadamente, o impacto das fraudes teria sido minimizado, poupando o governo de uma crise maior.
Costa também criticou a falta de ação do Congresso em relação a uma medida que visava aumentar a fiscalização sobre as entidades conveniadas ao INSS, lembrando que a alteração das regras, que reduziu a frequência de verificação de autorizações dos aposentados, facilitou o aparecimento das fraudes.
O governo agora busca medidas para enfrentar a crise e devolver os valores desviados, mas o valor exato ainda é incerto, com estimativas apontando mais de R$ 6 bilhões em prejuízos. Costa acredita que uma atuação mais eficiente da CGU poderia ter evitado a ampliação do problema.
