Adolescente de 17 anos contou que os abusos começaram quando ela tinha apenas 11 anos.
Pai é preso após investigação policial. Foto: PC/Divulgação
Um pai investigado por estuprar a própria filha ao longo de seis anos foi preso pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), em conjunto com a Polícia Militar do Paraná (PMPR). O homem tem 65 anos e a prisão aconteceu na manhã desta terça-feira (18), na zona rural de Castro, nos Campos Gerais. Ele responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e estupro praticado contra a própria filha, que hoje tem 17 anos.
De acordo com a delegada da PCPR Renata Batista, a polícia soube dos crimes pela mãe de uma colega da vítima. “Essa investigação começou depois que houve uma visita comunitária da Polícia Militar a uma instituição de ensino. Essa denúncia veio da mãe de uma outra adolescente, que relatou sobre o que acontecia com essa menina desde os 11 anos de idade”, detalhou a delegada.
Pai
Após o relato, a mãe dessa colega da vítima foi até a escola procurar ajuda. Segundo as investigações, o homem teria afirmado que considerava a adolescente “como filha do pescoço para cima e como mulher do pescoço para baixo”.
O boletim de ocorrência foi registrado no último dia 10 e as informações foram imediatamente repassadas à Polícia Civil. Uma equipe especializada da Civil instaurou um inquérito policial, ouviu testemunhas e representou ao Poder Judiciário pelo depoimento especial da vítima e também pela prisão preventiva do agressor.
“A integração entre as forças de segurança foi o fator chave para garantir a proteção da vítima e dar uma pronta resposta à sociedade frente a este crime hediondo”, completa a delegada.
Após a prisão, o pai dessa adolescente foi encaminhado ao sistema penitenciário, onde permanece à disposição da Justiça.
Denúncia
A PCPR ressalta que atua constantemente no combate à violência contra a criança e adolescente. A Polícia Civil também pede a colaboração da população com informações que auxiliem nas investigações. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos números 197 (PCPR) ou 181 (Disque-Denúncia), ou diretamente para a equipe de investigação