Por meio do Itaipu Parquetec, a Binacional investe em ciência aplicada, inovação e soluções digitais
Foto de Kiko Sierich / Itaipu Parquetec
Muito mais do que turbinas, a Itaipu Binacional abriga uma usina de conhecimento em constante expansão. Ao longo das últimas duas décadas, a empresa consolidou uma rede de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&D+I) que vai muito além da geração elétrica. São ações que integram universidades, centros tecnológicos, startups e governos com o objetivo de transformar desafios energéticos e ambientais em soluções replicáveis, sustentáveis e acessíveis.
Essa estratégia é coordenada principalmente a partir do Itaipu Parquetec, criado em 2003 para ser um elo entre a infraestrutura da usina e o conhecimento aplicado à região. Hoje, a instituição é um ambiente de inovação de classe mundial, com mais de 40 laboratórios ativos, cerca de 150 startups e empresas residentes, e uma média anual de R$ 25 milhões investidos em projetos de inovação.
Os eixos prioritários de pesquisa e inovação envolvem energia limpa, eficiência hídrica, automação de processos, agroenergia e segurança cibernética em infraestruturas críticas. Muitos desses projetos são desenvolvidos em conjunto com instituições como Unila, Unioeste, IFPR, UTFPR, UEM, UEL e universidades paraguaias, reforçando o caráter binacional da produção científica.
Incentivo direto à inovação regional
O Itaipu Parquetec foi indutor na criação de um dinâmico polo de educação, pesquisa aplicada e inovação tecnológica na região trinacional, com programas de apoio a empreendedores locais, aceleração de startups de base tecnológica e fomento à cultura de dados em escolas técnicas e universidades. Entre 2021 e 2024, mais de 50 projetos de P&D foram aprovados em editais públicos, envolvendo temas como recuperação de áreas degradadas, redes inteligentes para comunidades isoladas e monitoramento de fauna com sensores remotos. O Parquec foi indutor na criação de um dinâmico polo de educação superior, pesquisa aplicada e inovação tecnológica na região trinacional, mudando o vetor de desenvolvimento.
Essa atuação é estratégica: ao fomentar inovação territorial, Itaipu contribui para reduzir desigualdades, estimular vocações regionais e consolidar um ecossistema autônomo de soluções para problemas reais. Em vez de importar tecnologia, a usina aposta na inteligência local.
Planejar o futuro com base em ciência
Com base em dados, simulações e parcerias, Itaipu constrói uma gestão mais precisa, preditiva e sustentável. A ciência aplicada permite não apenas produzir energia com mais eficiência, mas também preservar a água, entender o clima e planejar o uso racional do território. Em tempos de instabilidade global, o conhecimento tornou-se um dos ativos mais valiosos da segurança energética.
Ao investir em pesquisa e inovação com impacto direto no território e na operação, Itaipu projeta-se como uma usina que não apenas gera megawatts — mas também soluções, inteligência e um novo modelo de desenvolvimento energético para o século XXI.